Emoção
Foco: EMOÇÃO Processo psicológico: sentimentos conscientes ou subconscientes, agradáveis ou dolorosos, expressos ou não expressados; podem aumentar com o stress ou com a doença. (Browser CIPE, versão 2011 https://www.ordemenfermeiros.pt/browserCIPE/BrowserCIPE.aspx) |
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Atividades diagnósticas: · Vigiar o humor. · Supervisionar o humor. |
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Dados relevantes para o EUFORIA Aspetos afetivos: exaltação do humor; boa disposição contagiosa; irritabilidade fácil; desinibição sexual; e, ausência de vergonha ou culpa . *O utente apresenta humor eufórico se reunir três ou mais dos itens anteriores. Aspetos Cognitivos: pensamento acelerado (fuga de ideias ou taquipsiquismo); grandiosidade; ambição; negação de perigos reais; falta de julgamento; associações desconexas; e, auto estima elevada *O utente apresenta humor eufórico se reunir dois ou mais dos itens anteriores, mais itens afetivos. Aspetos comportamentais: agressividade; hiperatividade; atividade motora aumentada; irritabilidade ou tendência a discussões; desatenção quanto á aparência pessoal; roupas coloridas/excessiva maquilhagem; aumento da libido; e, comportamento desadequado * O utente apresenta humor eufórico se apresentar se reunir dois ou mais dos itens anteriores, mais itens afetivos e cognitivos. Aspetos Fisiológicos: nutrição inadequada ; diminuição da necessidade de sono; e, perda de peso * O utente com humor eufórico pode ou não reunir estes itens. |
Dados relevantes para o EMOÇÃO NEGATIVA Aspetos Afetivos: tristeza; desesperança; desamparo; auto-desvalorização; sentimentos de culpa; desinteresse pela vida; solidão; baixa autoestima; e, moral em baixo. *O utente apresenta humor depressivo se reunir três ou mais dos itens anteriores. Aspetos Cognitivos: ambivalência; falta de concentração; perda de interesse e motivação; pessimismo; auto-depreciação; e, ideação suicida. * O utente apresenta humor depressivo se reunir dois ou mais dos itens anteriores, mais os itens afetivos Aspetos Comportamentais: propensão ao choro; tom de voz baixo, discurso arrastado; hipoatividade; desleixo no auto cuidado; isolamento social; falta de espontaneidade; irritabilidade; dependência de álcool ou drogas; e, agressividade. * O utente apresenta humor depressivo se reunir dois ou mais dos itens anteriores, mais os itens afetivos e cognitivos Aspetos Fisiológicos: perturbações do sono; alteração do apetite; alteração do peso; fadiga náuseas e vómitos; baixa da libido; alterações menstruais; dispepsia; obstipação; e, cefaleias. * O utente com humor depressivo pode ou não reunir estes itens |
Diagnóstico: EUFORIA PRESENTE Grau: Ligeiro: O humor eufórico é notada pelos amigos e família mas não é causadora de perturbação Moderado: O humor eufórico é nitidamente anormal Elevado: O doente apresenta um humor exacerbado |
Diagnóstico: EMOÇÃO NEGATIVA PRESENTE Grau: Muito Ligeiro: Sente-se um pouco (ou por vezes) triste (deprimido): clinicamente não significativo. Ligeiro: É visível e referido um humor ligeiramente depressivo, alguma perda de interesse. Moderado: Sente-se com alguma frequência (e moderadamente) triste (deprimido) Moderadamente grave: Sente-se quase sempre com considerável perda de interesse. Grave: Predomínio do humor depressivo, perda marcada (total) de interesse ou de prazer. |
Objetivo: Promover o equilibrio do humor da pessoa. Promover um comportamento adequado da pessoa. |
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Intervenções: · Gerir Ambiente - Providenciar ambiente calmo, relaxante e sem ruídos; - Utilizar restrições físicas, se necessário. · Gerir Comunicação - Falar calma e pausadamente; - Estar atento para possível manipulação da conversa; - Usar um tom de voz adequado; - Manter uma postura correta ; - Dar espaço ao doente para comunicar livremente; - Evitar interromper o doente; - Gerir silêncio; - Estabelecer contacto visual; - Evitar confrontar o doente.
- Identificar as atividades que ajudam a manter a pessoa ocupada; - Avaliar os sentimentos e mudanças pós-técnica terapêutica, reforçando a expressão verbal de sentimentos, dando reforços positivos. · Gerir Atividades - Encorajar atividades de forma gradual, aumentando-as à medida que a energia do doente é mobilizada; - Estabelecer objetivos realistas, relevantes para as necessidades e interesses do doente e focalizadas nas atividades positivas; - Reforçar positivamente o bom desempenho. · Motivar o doente a atender às necessidades de cuidados consigo mesmo, particularmente no que se refere à nutrição, sono e higiene pessoal · Motivar à participação em atividades de distração · Executar técnicas de relaxamento · Promover o humor adequado - Refletir com o doente sobre o seu estado de humor; - Refletir a importância do humor como agente socializante; - Discutir as vantagens do humor adequado como agente socializante; - Discutir a incongruência/discrepância do humor apresentado em determinada situação; - Evitar conversar sobre assuntos para os quais o doente é sensível; - Evitar atuar sobre o doente cognitivamente desadequado; - Mostrar uma atitude de apreciação sobre o humor. · Promover comportamento adequado - Informar sobre as consequências da adoção de comportamentos indesejados; - Analisar com o doente o seu comportamento. · Supervisionar humor - Vigiar humor · Gerir medicação em SOS |
Intervenções: · Disponibilizar presença; - Usar silêncio, quando apropriado; - Estabelecer confiança e atenção positiva; - Demonstrar uma atitude de aceitação; - Ouvir as preocupações do doente; - Estar fisicamente disponível para ajudar; - Promover segurança. · Gerir o ambiente - Proporcionar um ambiente de privacidade; - Promover ambiente livre de ruídos e/ou interrupções. · Planear/ Oferecer escuta ativa - Permitir a expressão verbal de sentimentos, perceções e medos; - Estar atento ao tom, ritmo e volume de voz, mensagens verbais e não verbais; - Valorizar emoções; - Clarificar o sentimento de alguns comportamentos; - Identificar os temas predominantes. - Evitar barreiras à comunicação · Promover suporte emocional - Permanecer com a doente e proporcionar sentimentos de segurança; - Encorajar a expressão de sentimentos; - Discutir as experiências emocionais; - Explorar as causas do problema · Gerir a comunicação - Falar calma e pausadamente; - Utilizar postura de serenidade; - Gerir silêncio; - Evitar barreiras de comunicação. · Promover humor adequado - Refletir com a doente sobre o seu estado de humor; - Referir a importância do humor como agente socializante; - Discutir as vantagens do humor adequado como agente socializante; - Discutir incongruência do humor em determinadas situações; - Evitar conversar sobre assuntos para os quais o doente é sensível; - Evitar atuar sobre o doente cognitivamente desadequado; - Mostrar uma atitude de apreciação sobre o humor . · Promover participação em atividades terapêuticas. - Identificar as atividades que ajudam a manter o doente ocupado e incentivá-lo para as mesmas; individualizar a técnica de distração preferida; - Avaliar os sentimentos e mudanças pós – técnica de distração, reforçando a expressão verbal de sentimentos e gratificações; dar reforços positivos. · Motivar a participação em atividades terapêuticas · Promover projeto de vida - Identificar razões que dão significado à vida; - Identificar experiências frustrantes e gratificantes da vida; - Analisar com a pessoa possíveis alternativas; - Auxiliar a pessoa a identificar possíveis objetivos; - Auxiliar a pessoa a identificar os recursos disponíveis para o alcance dos objetivos. · Supervisionar humor - Vigiar humor · Supervisionar Tristeza - Vigiar Tristeza · Gerir medicação em SOS |
Resultados esperados: · Que a pessoa demonstre equilíbrio de humor . · Que a pessoa apresente comportamento adequado às situações . |
Resultados esperados: · Que a pessoa demonstre equilíbrio de humor. · Que a pessoa demonstre vontade de viver. · Que a pessoa demonstre motivação. · Que a pessoa demonstre esperança. · Que a pessoa demonstre auto-valorização. |